quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Justiça aceita pedido da defesa para confrontar sangue achado em apartamento com o do casal Nardoni


SÃO PAULO - O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, aceitou, nesta quarta-feira, o pedido do advogado Roberto Podval, que defende o casal Alenxadre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, e determinou uma nova coleta de sangue dos acusados de matar Isabella Nardoni, no fim de março de 2008. O objetivo da defesa é confrontar o sangue de ambos com o encontrado no apartamento de onde Isabella foi atirada do sexto andar, na Vila Isolina Mazzei, na zona norte de São Paulo. Para Podval, o sangue encontrado no apartamento é de uma terceira pessoa.
Em seu despacho, no entanto, Fossen 'entende não ser cabível, por ora, a realização de nova prova pericial no restante do sangue que se encontra preservado no I.C. (Instituto de Criminalística) e no I.M.L. (Instituto Médico Legal)' e que a determinação 'visa exatamente dirimir quaisquer dúvidas a respeito da origem daquele material que lá se encontra'.
Ainda no despacho, Fossen determina que os peritos 'caso realmente encontrem recalcitrância por parte dos réus, que realizem a coleta de, no mínimo, outras duas amostras de origem diversas de materiais genéticos dos réus, diverso de sangue, que permitam fornecer padrões suficientes de confronto como, por exemplo, mucosa da parte interna da boca, bulbo capilar ou outro material compatível'.
A coleta, que será realizada por parte de peritos do IML, deve acontecer no fim da manhã desta sexta-feira, em Tremembé, onde o casal Nardoni está preso. O material deve ser encaminhado ao Instituto de Criminalística, onde novamente será analisado.


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