RIO - O pedido inusitado de uma suposta amiga para que mostrasse os seios diante da webcam intrigou L., de 14 anos. Ela, no entanto - mais uma entre os muitos adolescentes que ficam horas na frente da tela do computador conversando pelo MSN, pelo Orkut ou por outros sites de relacionamento -, acabou cedendo. O que L. e a família não sabiam é que seriam vítimas de chantagem eletrônica. Ao descobrir que não se tratava da amiga, a jovem resolveu bloquear o invasor pelo MSN, mas o hacker enviou-lhe um e-mail e a ameaçou: caso o bloqueasse de novo, divulgaria a foto da menina na escola dela.
Situações como essa fazem parte do cotidiano da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que recebe uma média de oito casos por mês envolvendo jovens que caem em armadilhas pela internet, seja com a exibição de fotos e vídeos íntimos ou constrangedores, seja com a criação de perfis falsos e bate-bocas virtuais. A titular da DRCI, delegada Helen Sardenberg, justifica o baixo número de registros com o medo que as vítimas e seus parentes têm da superexposição.
O advogado Y., de 45 anos, pai de N., de 14, percebeu que o filho andava mais quieto do que o normal. Em fevereiro do ano passado, ele chamou um hacker para descobrir a senha de N., então com 13 anos, no Orkut e acessar as conversas dele. A investigação por conta própria, com o apoio da DRCI, rendeu a prisão de um pedófilo que assediava N. e os amigos.
- O pedófilo tinha uma boa conversa. Entrou na comunidade dos garotos com a ajuda de uma adolescente de 14 anos. Ele veio com propostas estranhas. Quando meu filho tentou se afastar dele, o criminoso disse que faria um perfil falso no Orkut para denegrir a imagem dele, dizendo que era gay - diz o advogado.
O Globo
Situações como essa fazem parte do cotidiano da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que recebe uma média de oito casos por mês envolvendo jovens que caem em armadilhas pela internet, seja com a exibição de fotos e vídeos íntimos ou constrangedores, seja com a criação de perfis falsos e bate-bocas virtuais. A titular da DRCI, delegada Helen Sardenberg, justifica o baixo número de registros com o medo que as vítimas e seus parentes têm da superexposição.
O advogado Y., de 45 anos, pai de N., de 14, percebeu que o filho andava mais quieto do que o normal. Em fevereiro do ano passado, ele chamou um hacker para descobrir a senha de N., então com 13 anos, no Orkut e acessar as conversas dele. A investigação por conta própria, com o apoio da DRCI, rendeu a prisão de um pedófilo que assediava N. e os amigos.
- O pedófilo tinha uma boa conversa. Entrou na comunidade dos garotos com a ajuda de uma adolescente de 14 anos. Ele veio com propostas estranhas. Quando meu filho tentou se afastar dele, o criminoso disse que faria um perfil falso no Orkut para denegrir a imagem dele, dizendo que era gay - diz o advogado.
O Globo
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