Balanço divulgado pela Polícia Civil mostra que 34% dos autores de crimes na cidade têm idade entre 12 e 17 anos
Um balanço divulgado pela Polícia Civil mostra que adolescentes, com idade entre 12 e 17 anos, são os principais autores de crimes em Londrina. Segundo o documento, que registrou o número de prisões, no primeiro semestre das 1.277 pessoas autuadas em flagrante, 435 tinham idade inferior aos 18 anos. Esse número representa 34% do total.
De acordo com a Polícia Civil, todos os dias pelo menos um crime cometido por adolescentes é registrado no município. A maioria é de furtos e roubos. Outro dado preocupante apresentado no balanço é em relação a escolaridade. Segundo a Polícia, 58% dos presos não tinham o primeiro grau completo.
De acordo com a Polícia Civil, todos os dias pelo menos um crime cometido por adolescentes é registrado no município. A maioria é de furtos e roubos. Outro dado preocupante apresentado no balanço é em relação a escolaridade. Segundo a Polícia, 58% dos presos não tinham o primeiro grau completo.
Para o delegado-chefe da 10.ª Subdivisão da Polícia, Sérgio Barroso, o consumo de drogas é o maior fator de entrada de adolescentes na criminalidade. “Os jovens são aliciados para o uso de drogas e, posteriormente, passam a furtar e roubar para sustentar o vício. Muitas vezes também matam e morrem em razão do vício”, comentou Barroso à reportagem do ParanáTV.
Para a secretária municipal de assistência social, Jaqueline Marçal Micali, falta investimento em projetos sociais. Ela explica que ainda é muito recente a criação de políticas públicas específicas para os jovens. “A reversão não é imediata. É de médio a longo prazo e entra basicamente, ou prioritariamente, pela implantação de políticas públicas no sentido de um contexto social mais amplo. Não somente na assistência, mas na educação, na saúde. Podemos ousar, colocando a cultura e o lazer que, em via de regra, essa população não tem acesso”, disse.
Londrina é a 60.ª cidade mais violenta para jovens em todo o Brasil
Os dados são do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado na terça-feira (21). A média de adolescentes entre 12 e 18 anos assassinados é de 3,01 para cada grupo de mil habitantes. A cidade supera a média nacional, que é de 2,03 para cada mil.
Até 2012, conforme projeção do IHA, 196 jovens nessa faixa etária devem ser assassinados em Londrina. A população desses jovens na cidade quase alcança os 65 mil habitantes. Em Foz do Iguaçu, que lidera o ranking nacional entre 267 cidades, a mesma perspectiva aponta que 446 jovens serão assassinados até 2012. No Brasil inteiro serão cerca de 30 mil.
O IHA é uma pesquisa realizada em conjunto pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e organização não governamental Observatório de Favelas.
Para a secretária municipal de assistência social, Jaqueline Marçal Micali, falta investimento em projetos sociais. Ela explica que ainda é muito recente a criação de políticas públicas específicas para os jovens. “A reversão não é imediata. É de médio a longo prazo e entra basicamente, ou prioritariamente, pela implantação de políticas públicas no sentido de um contexto social mais amplo. Não somente na assistência, mas na educação, na saúde. Podemos ousar, colocando a cultura e o lazer que, em via de regra, essa população não tem acesso”, disse.
Londrina é a 60.ª cidade mais violenta para jovens em todo o Brasil
Os dados são do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado na terça-feira (21). A média de adolescentes entre 12 e 18 anos assassinados é de 3,01 para cada grupo de mil habitantes. A cidade supera a média nacional, que é de 2,03 para cada mil.
Até 2012, conforme projeção do IHA, 196 jovens nessa faixa etária devem ser assassinados em Londrina. A população desses jovens na cidade quase alcança os 65 mil habitantes. Em Foz do Iguaçu, que lidera o ranking nacional entre 267 cidades, a mesma perspectiva aponta que 446 jovens serão assassinados até 2012. No Brasil inteiro serão cerca de 30 mil.
O IHA é uma pesquisa realizada em conjunto pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e organização não governamental Observatório de Favelas.
Gazeta do Povo
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