BELO HORIZONTE - Animais estão superando a poluição na Lagoa da Pampulha, um dos cartões postais de Belo Horizonte, e sobrevivem em meio ao esgoto e sujeira. Capivaras, gaviões e até um jacaré fizeram do lago poluído seu lar. Os turistas que visitam o local nem acreditam no que veem:
- Ficamos encantados. Nós passamos por aqui e paramos - diz uma turista que avistou uma capivara.
Sobre o roedor, um gavião pousa em busca de carrapatos.
- É uma coisa linda. Eu sei que o gavião costuma fazer uma limpeza nela de vez em quando - diz outro turista.
De repente, surge das águas um cágado. Um enorme jacaré, de quase dois metros de comprimento, pode assustar. Mas depois de tomar um banho sol, o que ele quer mesmo é voltar para o lago. Um passeio pela água até a Ilha dos Amores revela que o local é visitado por muitos pássaros. De repente, surge das águas um cágado. Um enorme jacaré, de quase dois metros de comprimento, pode assustar. Mas depois de tomar um banho sol, o que ele quer mesmo é voltar para o lago. Um passeio pela água até a Ilha dos Amores revela que o local é visitado por muitos pássaros.
- Existem marrecos-caneleira, quero-quero, maçaricos, iguás, garças, frangos d'água, diversas espécies de passarinho como joão-de-barro, bem-te-vi. A Lagoa da Pampulha é um oásis dentro de Belo Horizonte - elogia o especialista em aves Daniel Becho.
Ao ver a paisagem, presta-se atenção também na cor da água, onde há uma mancha verde.
- O verde que vocês estão vendo na Lagoa da Pampulha são bactérias. Excesso de micro-organismos que decorrem do excesso de esgotos não-tratados que chegam à lagoa todos os dias - explica o biólogo Ricardo Coelho.
No período sem chuva a situação piora: há esgoto, espuma, algas.
- É um ambiente muito impactado, muito poluído. Mas os animais conseguiram uma impressionante adaptação a ele - afirma o especialista em aves Daniel Becho.
- Existem marrecos-caneleira, quero-quero, maçaricos, iguás, garças, frangos d'água, diversas espécies de passarinho como joão-de-barro, bem-te-vi. A Lagoa da Pampulha é um oásis dentro de Belo Horizonte - elogia o especialista em aves Daniel Becho.
Ao ver a paisagem, presta-se atenção também na cor da água, onde há uma mancha verde.
- O verde que vocês estão vendo na Lagoa da Pampulha são bactérias. Excesso de micro-organismos que decorrem do excesso de esgotos não-tratados que chegam à lagoa todos os dias - explica o biólogo Ricardo Coelho.
No período sem chuva a situação piora: há esgoto, espuma, algas.
- É um ambiente muito impactado, muito poluído. Mas os animais conseguiram uma impressionante adaptação a ele - afirma o especialista em aves Daniel Becho.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário