terça-feira, 21 de julho de 2009

Padre: ‘Reuni amigos, rezamos e vi que era melhor voltar’


Você lê agora a carta que o padre Pedro Damázio, acusado de ter tido “comportamento inapropriado” com dois adultos na paróquia de Cambridge, escreveu sobre as denúncias e sobre a decisão de retornar ao Brasil.

“Dia 8 de março de 1997 cheguei a Boston. Os primeiros anos foram difíceis como para todos os imigrantes em terra estrangeira. Mesmo assim, acolhi milhares de imigrantes, arrumando emprego, apartamento, oferecendo informações que facilitassem a vida de todos que aqui chegavam.

Dirigi a comunidade católica de brasileiros em Lowell por 10 anos, a de Cambridge por 2 anos, e ajudei a fundar diversas outras comunidades do Apostolado Brasileiro, como Plymouth, Acton, agora Maynard, Amesbury, Lynn e mesmo Lowell, que comecei do zero e a deixei com 500 pessoas. Ainda ajudei a formar as comunidades nas dioceses vizinhas, como Providence, Leominster, em Massachusetts, e Concord, em New Hampshire.

Em todas as igrejas que coordenei, sempre procurei com humildade oferecer uma boa orientação espiritual, nunca querendo mostrar que eu era o mais santo ou o melhor, mas procurando crescer juntos no amor a Deus e ao próximo.

Procurei apoiar – sempre dentro das minhas condições – os centros e os movimentos comunitários, sem nunca pensar em promoção pessoal.

Procurei trabalhar sempre em boa harmonia com a Arquidiocese para que as comunidades tivessem sempre mais espaços e reconhecimento na nossa Igreja.

Devo ter ganho a confiança das pessoas, pois fui apontado pela Arquidiocese de Boston, por 2 anos, como coordenador geral do Apostolado Brasileiro, que abrange todas as comunidades católicas brasileiras.

Depois fui apontado novamente por mais um período de dois anos como vice-coordenador, período estendido por mais 2 anos, onde desempenhei novamente a função de coordenador geral, devido à desistência do presidente anterior.

Celebrei meus 25 anos de sacerdote com amigos, com meu pároco e com a presença do bispo regional. Foram quase 13 anos longe dos meus familiares, assumindo as dores e as alegrias de nossos irmãos imigrantes. Lidei nesse período com adultos, jovens e crianças da catequese, sem ter recebido qualquer censura de qualquer natureza.

Depois destes quase 13 anos fui chamado de volta pelo meu bispo para minha diocese no Brasil, o que aconteceria, talvez, até antes do final do ano.

No entanto, ao regressar de uma viagem ao Brasil para estar com minha mãe, que se encontra enferma e com 86 anos de idade, ao chegar na minha paróquia, fui surpreendido por uma carta da Arquidiocese dizendo que duas pessoas adultas levaram até lá alegações de comportamento inapropriado, e assim retiravam as faculdades, me impedindo de continuar exercendo o meu ministério.

Ao ler a carta, estranhei algumas coincidências. Primeiro porque em quase 13 anos não recebi nenhuma censura. E agora aparecem, em apenas 7 dias enquanto estava de férias, duas alegações de comportamento inapropriado.

Achei muito estranho estas coincidências. Achei estranho também o fato de que, pela manhã, quando passei pela Imigração (no aeroporto), levaram-me com outras pessoas para outra sala, onde eram checados os documentos. A maioria os recebia de volta. O meu (documento) foi passado para outra pessoa que levou para outra sala, depois voltou, preencheu uma ficha e me devolveu. Pensei na hora que era de rotina, pois poderiam estar sendo falsificados muitos documentos religiosos.

Mas quando li a carta da Arquidiocese, relacionei também com o que aconteceu no aeroporto, e acabei ficando preocupado, sem entender realmente tudo o que estava se passando.

Reuni amigos, paramos, refletimos, rezamos e após dois dias, concluímos que era melhor eu voltar para o Brasil. Comprei passagem, fui ao aeroporto e regressei normalmente.

Deixei advogada e pessoas que continuam olhando as coisas por mim.

Peço desculpas a amigos e a pessoas que têm sido ou que podem ser afetadas por esta situação. Mesmo assim, não vou desprezar os 13 anos de trabalho que fiz com tanto carinho com os imigrantes – adultos, jovens, velhos e crianças, na Arquidiocese de Boston.

Que Deus abençoe a todos.

Padre Pedro”


Brasil com Z

5 comentários:

  1. Meu nome é Fabiana moro em aracaju e procuro por minhas tias Zuleide Ferreira da
    Silva e Gracinha. Elas foram vistas a ultima vez na fazenda Barbosa cujo o dono se cha-
    ma Tonho de Anisia e fica perto de Folha Miúda em Alagoas. E por ultimo em cajueiro
    que também fica em Alagoas. O nome dos pais delas são Josefa Ferreira da Silva(mãe)
    e Osvaldo Antonio da Silva conhecido como Neno (pai). O nome dos irmãos delas são:
    Zeilton Ferreira da Silva ,telefone para contato (82)81601974 (vivo)
    Adailton Ferreira da Silva
    Ana Célia da Silva Santos que era casada com Francisco conhecido como Brejão
    Telefone para contato de Ana Célia (82) 91499484 (claro)
    Telma Ferreira da Silva
    Hoje os irmão dela moram em Teotônio Vilela no bairro chamado Gerais em Alagoas.

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