quinta-feira, 23 de julho de 2009

Clínica do médico de Michael Jackson é vasculhada


Agentes da DEA (a agência antidrogas americana) realizaram nesta quarta-feira uma operação de buscas na clínica de Conrad Murray, médico de Michael Jackson, em Houston.
Uma porta-voz do médico disse à BBC que a operação era "uma surpresa para nós e foi uma surpresa para os advogados (do médico)".
Murray estava na casa do cantor e tentou ressuscitá-lo antes da morte de Jackson, no dia 25 de junho.
O advogado de Murray, Edward Chernoff, já havia afirmado que seu cliente estava ajudando na investigação da polícia.
Chernoff disse que os investigadores pediram mais registros médicos além dos que já tinham sido fornecidos por Murray.
"O legista quer esclarecer a causa da morte; nós também temos este objetivo", afirmou Chernoff em uma declaração divulgada na página de seu escritório de advocacia na internet na terça-feira.
Analgésicos
Poucos dias depois da morte de Michael Jackson, Chernoff negou que Murray tivesse dado analgésicos que poderiam ter contribuído para a morte do cantor.
O advogado acrescentou que qualquer medicamento que possa ter sido dado a Jackson foi apenas para tratar um problema de saúde específico.
Ele afirmou que o cantor ainda tinha pulso, fraco, e estava quente quando Murray o encontrou na cama.
"Ele tinha acabado de encontrá-lo na cama e ele não estava respirando", disse Chernoff a respeito de seu cliente.
Os paramédicos foram chamados até a mansão de Michael Jackson em Los Angeles enquanto Murray fazia massagem cardíaca, de acordo com uma gravação de uma ligação telefônica para o serviço de emergência.
A declaração de Chernoff divulgada na terça-feira também afirma que Murray tem sido alvo dos fãs do cantor que estão inconformados com a morte de Jackson.
"Murray foi o último médico a ver (o cantor) quando Michael Jackson morreu e parece que toda a fúria está dirigida contra ele", afirmou o advogado.
"Murray está frustrado com as informações negativas e muitas vezes erradas da imprensa, ele precisa de um guarda-costas 24 horas por dia."
"Ele não pode trabalhar. Ele não pode ir ao trabalho, pois ele é assediado onde quer que vá", acrescentou.



BBC Brasil

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