SÃO PAULO - No segundo dia de operação na Cracolândia, no centro da capital, 212 pessoas foram abordadas mas apenas sete viciados em crack foram encaminhados para internação pelos agentes de saúde e assistência social da Prefeitura. No início da ação, na quarta-feira, os responsáveis pelas blitzes anunciaram que uma das metas era o tratamento dos dependentes químicos que vivem pelas ruas da região. Participam da operação as polícias Civil e Militar, além de 22 órgãos do governo estadual e Prefeitura.
Nesta quinta, um dia depois do início da ofensiva, os agentes sentiram a dificuldade de tirar os viciados das ruas. Além dos sete internados, outros 25 foram levados para avaliação em postos de saúde.
Mesmo com a presença dos agentes (126 ao total), a rotina da Cracolândia não mudou: brigas por cachimbos de crack, grupos de pessoas maltrapilhas, sujas e até inconscientes. O trabalho dos profissionais de saúde é de sutileza e paciência. Em geral, os viciados não são agressivos, apenas ouvem a abordagem e ignoram.
Alguns aceitam a ajuda e são levados para postos de saúde. Em casos mais graves, ambulâncias do Samu são acionadas para levar os dependentes ao hospital. Praticamente todos voltam às ruas.
- Já vi muito camarada aceitar ir com o agente e no dia seguinte vir fumar comigo - contou Elizet Augusto, de 39 anos, há 20 usuária de crack.
Nesta quinta, uma menina de 12 anos teve duas convulsões. Uma agente a socorreu e a levou no colo para a base montada no Largo Coração de Jesus. Moradores de rua disseram que ela tem convulsões diariamente e é usuária de crack. Mais duas meninas, de 16 e de 17 anos, foram para hospitais. Debilitadas, sequer falavam ou conseguiam andar.
Já policiais da 1ª Seccional (Centro) prenderam Adriana Dias, de 33 anos, com um quilo de cocaína no Metrô Santana.
- A droga iria para o centro - disse o delegado Fábio Balsani.
Nesta quinta, um dia depois do início da ofensiva, os agentes sentiram a dificuldade de tirar os viciados das ruas. Além dos sete internados, outros 25 foram levados para avaliação em postos de saúde.
Mesmo com a presença dos agentes (126 ao total), a rotina da Cracolândia não mudou: brigas por cachimbos de crack, grupos de pessoas maltrapilhas, sujas e até inconscientes. O trabalho dos profissionais de saúde é de sutileza e paciência. Em geral, os viciados não são agressivos, apenas ouvem a abordagem e ignoram.
Alguns aceitam a ajuda e são levados para postos de saúde. Em casos mais graves, ambulâncias do Samu são acionadas para levar os dependentes ao hospital. Praticamente todos voltam às ruas.
- Já vi muito camarada aceitar ir com o agente e no dia seguinte vir fumar comigo - contou Elizet Augusto, de 39 anos, há 20 usuária de crack.
Nesta quinta, uma menina de 12 anos teve duas convulsões. Uma agente a socorreu e a levou no colo para a base montada no Largo Coração de Jesus. Moradores de rua disseram que ela tem convulsões diariamente e é usuária de crack. Mais duas meninas, de 16 e de 17 anos, foram para hospitais. Debilitadas, sequer falavam ou conseguiam andar.
Já policiais da 1ª Seccional (Centro) prenderam Adriana Dias, de 33 anos, com um quilo de cocaína no Metrô Santana.
- A droga iria para o centro - disse o delegado Fábio Balsani.
O Globo
A GAROTA DE 12 ANOS NÃO FOI LEVA NO COLO DE UMA AGENTE E SIM NO COLO DE UMA AUXILIAR DE ENFERMAGEM QUE FAZ PARTE DO PROGRAMA SAUDE DA FAMILIA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, ESSA AUXILIAR É A MESMA QUE VOS ESCREVE NESSE MOMENTO. OBRIGADA
ResponderExcluirAS OUTRAS DUAS GAROTAS FORAM ENCAMINHADAS PARA O AMA DA REGIÃO DEPOIS INTERNADAS EM HOSPITAIS DE REFERÊNCIA.
ResponderExcluirCara anônima, obrigada pela informação que nos deu.
ResponderExcluirPublicamos pelas informaçõs da m´dia.
Esperamos que você contnue salvando essas crianças adolescentes e todos que estiverem ness mesma situação.
Agradecemos a visita.
Maria Célia e Carmen
quero parabenizar os anjos guerreiros, pelo seu trabalho, se cada um fizer sua parte teremos redução de usuários de drogas..
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