Um menino de 4 anos morreu engasgado com uma bala de goma de mascar, no interior do Centro de Saúde do Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Segundo denúncias de moradores, não havia nenhum médico de plantão no local. O primeiro atendimento a Mateus Henrique Gomes foi providenciado por uma enfermeira, mas ele morreu minutos depois de dar entrada no posto, antes que pudesse ser removido para um hospital. O caso ocorreu na última segunda-feira (14) - o garoto havia completado 4 anos no domingo.
Funcionários do centro de saúde, que pediram para que não fossem identificados, afirmaram que, dos cinco médicos que trabalham no local, três haviam aderido ao movimento grevista dos servidores da prefeitura, um está de licença médica e o quinto, de férias. Unidades de socorro médico e de resgate chegaram ao posto, na Rua Humaitá, sete minutos após o chamado, mas a criança já havia morrido.
A morte do menino ocorreu por volta das 16 horas de segunda-feira, mas somente na manhã de terça (15) o caso foi denunciado à imprensa. A família evitou fazer comentários, mas vizinhos alegaram que, se houvesse médico de plantão, Mateus poderia ter sido salvo. O corpo foi velado na casa da família, por parentes e vizinhos, que estavam revoltados com a morte de Mateus. O sepultamento foi no Cemitério da Paz.
No velório, vizinhos que socorreram o menino contaram que, após chegar da escolinha do bairro, ele brincava com outros meninos, perto de casa, enquanto a mãe, Dandara Ghandi, estaria cuidando de serviços domésticos. Segundo os relatos, em certo momento, Mateus, que estaria correndo, teria tropeçado e caído, engolindo a bala de goma que tinha na boca, o que causou o engasgamento.
Moradores viram a criança se debatendo, com dificuldade para respirar, e a levaram para o centro de saúde. Segundo eles, uma enfermeira o atendeu, porque não havia médico no posto, e pediu para que chamassem o resgate. “Eu vi tudo e acho revoltante”, desabafou uma vizinha, no velório - ela pediu para que não fosse identificada. “Muitas pessoas correram para o centro de saúde, gritando para que um médico atendesse o menino, mas isso não aconteceu. Ele estava num posto de atendimento, e não tinha médico. Ficou todo mundo revoltado”.
O presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, Cristiano Matta Machado, lamentou a morte da criança. Segundo ele, o caso não pode ser atribuído à falta de médicos no centro de saúde. “A unidade não está preparada para atender esse tipo de ocorrência, que necessitaria de um hospital de urgência ou emergência. É lamentável, mas, quando a criança chegou ao posto, já apresentava um quadro grave, que só poderia ser atendido em um hospital”. O médico alegou que é responsabilidade da PBH orientar a população sobre “encaminhamento de casos graves que não podem ser atendidos em postos como o do Padre Eustáquio, não aparelhados para isso”.
Segundo denúncias de moradores, não havia nenhum médico de plantão no local. O primeiro atendimento a Mateus Henrique Gomes foi providenciado por uma enfermeira, mas ele morreu minutos depois de dar entrada no posto, antes que pudesse ser removido para um hospital. O caso ocorreu na última segunda-feira (14) - o garoto havia completado 4 anos no domingo.
Funcionários do centro de saúde, que pediram para que não fossem identificados, afirmaram que, dos cinco médicos que trabalham no local, três haviam aderido ao movimento grevista dos servidores da prefeitura, um está de licença médica e o quinto, de férias. Unidades de socorro médico e de resgate chegaram ao posto, na Rua Humaitá, sete minutos após o chamado, mas a criança já havia morrido.
A morte do menino ocorreu por volta das 16 horas de segunda-feira, mas somente na manhã de terça (15) o caso foi denunciado à imprensa. A família evitou fazer comentários, mas vizinhos alegaram que, se houvesse médico de plantão, Mateus poderia ter sido salvo. O corpo foi velado na casa da família, por parentes e vizinhos, que estavam revoltados com a morte de Mateus. O sepultamento foi no Cemitério da Paz.
No velório, vizinhos que socorreram o menino contaram que, após chegar da escolinha do bairro, ele brincava com outros meninos, perto de casa, enquanto a mãe, Dandara Ghandi, estaria cuidando de serviços domésticos. Segundo os relatos, em certo momento, Mateus, que estaria correndo, teria tropeçado e caído, engolindo a bala de goma que tinha na boca, o que causou o engasgamento.
Moradores viram a criança se debatendo, com dificuldade para respirar, e a levaram para o centro de saúde. Segundo eles, uma enfermeira o atendeu, porque não havia médico no posto, e pediu para que chamassem o resgate. “Eu vi tudo e acho revoltante”, desabafou uma vizinha, no velório - ela pediu para que não fosse identificada. “Muitas pessoas correram para o centro de saúde, gritando para que um médico atendesse o menino, mas isso não aconteceu. Ele estava num posto de atendimento, e não tinha médico. Ficou todo mundo revoltado”.
O presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, Cristiano Matta Machado, lamentou a morte da criança. Segundo ele, o caso não pode ser atribuído à falta de médicos no centro de saúde. “A unidade não está preparada para atender esse tipo de ocorrência, que necessitaria de um hospital de urgência ou emergência. É lamentável, mas, quando a criança chegou ao posto, já apresentava um quadro grave, que só poderia ser atendido em um hospital”. O médico alegou que é responsabilidade da PBH orientar a população sobre “encaminhamento de casos graves que não podem ser atendidos em postos como o do Padre Eustáquio, não aparelhados para isso”.
Hoje EM DIA
nessas horas agradeço por nao ter filhos. se algo assim me acontecesse, enlouqueceria. nao me imagino perdendo um filho.
ResponderExcluirtemos que aprender a votar, saber se o candidato escolhido é um bom gestor do serviço publico. aqui em Cuiabá temos problemas homéricos, justamente por isso, nosso 'querido' prefeito é um m**** em matéria de gestão pública, na semana passada, 44 medicos pediram demissao de uma so vez... nao sei como a população elegeu e reelegeu essa criatura... depois nao adianta se revoltar, chorar, quebrar tudo. a 'revolta' tem que acontecer na urna eletronica e nao no corredor do hospital...