Londres, 16 set (EFE).- O Programa Mundial de Alimentos (PMA) informou nesta quarta-feira que, pela primeira vez, o número de pessoas com fome no mundo passou de um bilhão.
Em entrevista coletiva em Londres, a diretora do PMA, Josette Sheeran, disse que o planeta atualmente tem 1,020 bilhão de famintos. Já o fluxo da ajuda humanitária é o menor da história, destacou a funcionária.
"Este ano, temos mais famintos que nunca", afirmou Sheeran, que fez questão de lembrar que "muitas pessoas acordam e não têm nada para comer".
Segundo a diretora do PMA, essa situação, além de ser uma "receita para o desastre", é "crítica para a paz, a segurança e a estabilidade em muitos lugares do mundo".
A vulnerabilidade de muitas pessoas, acrescentou Sheeran, foi agravada por "duas tempestades que coincidiram e estão superando" os efeitos da crise financeira internacional e do encarecimento dos alimentos.
Em entrevista coletiva em Londres, a diretora do PMA, Josette Sheeran, disse que o planeta atualmente tem 1,020 bilhão de famintos. Já o fluxo da ajuda humanitária é o menor da história, destacou a funcionária.
"Este ano, temos mais famintos que nunca", afirmou Sheeran, que fez questão de lembrar que "muitas pessoas acordam e não têm nada para comer".
Segundo a diretora do PMA, essa situação, além de ser uma "receita para o desastre", é "crítica para a paz, a segurança e a estabilidade em muitos lugares do mundo".
A vulnerabilidade de muitas pessoas, acrescentou Sheeran, foi agravada por "duas tempestades que coincidiram e estão superando" os efeitos da crise financeira internacional e do encarecimento dos alimentos.
A diretora do PMA aproveitou a ocasião para fazer um "apelo urgente" ao G8 (os sete países mais industrializados e a Rússia) e ao G20 (os países mais ricos e as principais nações emergentes) para que ajudem a resolver um problema que requer mais que "soluções de longo prazo".
"Com a Assembleia Geral das Nações Unidas e a cúpula do G20 em Pittsburgh (Pensilvânia, EUA) já para acontecer, os líderes mundiais têm a oportunidade ideal de colocar a fome no mapa", destacou o PMA num comunicado.
Sheeran anunciou ainda que o Programa Mundial de Alimentos enfrenta "um grave déficit fiscal". Segundo ela, este ano o PMA só recebeu US$ 2,6 bilhões dos US$ 6,7 bilhões necessários para distribuir alimentos a 108 milhões de pessoas em 74 países.
A funcionária também disse que, com "menos de 1%" das injeções feitas pelos Governos para salvar o sistema financeiro internacional, seria possível acabar com a fome de milhões de pessoas.
"Com a Assembleia Geral das Nações Unidas e a cúpula do G20 em Pittsburgh (Pensilvânia, EUA) já para acontecer, os líderes mundiais têm a oportunidade ideal de colocar a fome no mapa", destacou o PMA num comunicado.
Sheeran anunciou ainda que o Programa Mundial de Alimentos enfrenta "um grave déficit fiscal". Segundo ela, este ano o PMA só recebeu US$ 2,6 bilhões dos US$ 6,7 bilhões necessários para distribuir alimentos a 108 milhões de pessoas em 74 países.
A funcionária também disse que, com "menos de 1%" das injeções feitas pelos Governos para salvar o sistema financeiro internacional, seria possível acabar com a fome de milhões de pessoas.
Agencia EFE
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