A realidade virtual pode permitir que usuários de videogames escapem do mundo real, mas um grupo de pesquisadores está utilizando seus recursos para ajudar os cegos a voltarem ao mundo real, navegando por lugares reais.
Pesquisadores da Universidad de Chile e da Harvard Medical School estão usando três jogos de computador baseados em som que permitem que jogadores naveguem por um labirinto, um sistema de metrô e edifícios reais, com base em indicações auditivas.
"O jogo funciona, essencialmente, pela interpretação de informações geradas por sons espectrais, tais como pegadas e batidas à porta", disse Lotfi B. Merabet, do Beth Israel Deaconess Medical Center e Harvard Medical School e co-autor de "AER Journal: Research and Practice in Visual Impairment and Blindness."
"O jogador usa um teclado para se mover e interagir com o mundo virtual. Por meio de interação sequencial com um ambiente virtual em 3D, o usuário aprende a construir um mapa cognitivo espacial daquilo que o cerca", disse.
O objetivo é desenvolver jogos com base em sons que ajudem crianças cegas a desenvolver capacidades espaciais, cognitivas e sociais.
"Nós nos concentramos em desenvolver o software de jogo como ferramenta de reabilitação, de forma a permitir que usuários deficientes visuais avaliem edificações desconhecidas virtualmente antes de percorrê-las na vida real, e também conduzimos estudos com imagens de ressonância do cérebro para determinar de que maneira os cérebros de indivíduos cegos realizam essa tarefa", disse Merabet.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existem cerca de 314 milhões de deficientes visuais no mundo, 45 milhões dos quais cegos.
No momento, há mais de 50 jogos baseados em sons disponíveis para os cegos, de acordo com Kelly Sapergia, que resenha jogos criados por e para os cegos no programa de rádio "Main Menu", do American Council of the Blind.
Ela diz que eles variam de fliperama a jogos do estilo "Space Invaders", passando por "GMA Tank Commander", um game que permite que o usuário dirija um tanque e dispare diversas armas contra os inimigos.
John Gaudiosi
Pesquisadores da Universidad de Chile e da Harvard Medical School estão usando três jogos de computador baseados em som que permitem que jogadores naveguem por um labirinto, um sistema de metrô e edifícios reais, com base em indicações auditivas.
"O jogo funciona, essencialmente, pela interpretação de informações geradas por sons espectrais, tais como pegadas e batidas à porta", disse Lotfi B. Merabet, do Beth Israel Deaconess Medical Center e Harvard Medical School e co-autor de "AER Journal: Research and Practice in Visual Impairment and Blindness."
"O jogador usa um teclado para se mover e interagir com o mundo virtual. Por meio de interação sequencial com um ambiente virtual em 3D, o usuário aprende a construir um mapa cognitivo espacial daquilo que o cerca", disse.
O objetivo é desenvolver jogos com base em sons que ajudem crianças cegas a desenvolver capacidades espaciais, cognitivas e sociais.
"Nós nos concentramos em desenvolver o software de jogo como ferramenta de reabilitação, de forma a permitir que usuários deficientes visuais avaliem edificações desconhecidas virtualmente antes de percorrê-las na vida real, e também conduzimos estudos com imagens de ressonância do cérebro para determinar de que maneira os cérebros de indivíduos cegos realizam essa tarefa", disse Merabet.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existem cerca de 314 milhões de deficientes visuais no mundo, 45 milhões dos quais cegos.
No momento, há mais de 50 jogos baseados em sons disponíveis para os cegos, de acordo com Kelly Sapergia, que resenha jogos criados por e para os cegos no programa de rádio "Main Menu", do American Council of the Blind.
Ela diz que eles variam de fliperama a jogos do estilo "Space Invaders", passando por "GMA Tank Commander", um game que permite que o usuário dirija um tanque e dispare diversas armas contra os inimigos.
John Gaudiosi
Terra Notícias
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