SÃO PAULO - Meire Aparecida Fernandes, que trabalhava como monitora de transporte escolar em Araçariguama, a 55 quilômetros da capital paulista, foi demitida nesta quarta-feira. Segundo imagens gravadas por um um celular, ela estimulou a filha de 15 anos a brigar com uma colega na porta da escola. O Ministério Público vai investigar a agressão e ela poderá ser indiciada por corrupção de menores.
A polícia vai pedir ao Instituto de Criminalística (IC) a perícia nas imagens. Dependendo das conclusões do laudo, Meire pode ser indiciada por corrupção de menores.
O prefeito Roque Hoffmann (PSDB) considerou a atitude da monitora lamentável. Segundo ele, a mulher foi contratada neste ano para o cargo e recebeu treinamento específico para lidar com os alunos. Meire trabalhava em dos ônibus que fazem o transporte escolar na cidade. De acordo com a prefeitura, uma das funções era evitar confusão e brigas entre os alunos no trajeto de casa para escola.
O Conselho Tutelar também está acompanhando o caso. Se o relatório do Juizado da Infância e Juventude não for favorável, Meire poderá ainda perder a guarda da filha. Segundo os conselheiros, a atitude da mãe fere o Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo as imagens, Meire estimulou a briga.
- Vai Luíza, mete o pé. Que nem eu te ensinei. Mete um soco na cara, seu pai tá no carro - gritou a mulher.
Alguns colegas das estudantes ainda tentaram separar a briga, mas Meire não deixou.
- Não entra ninguém. Não vai entrar ninguém. É minha filha, ela vai resolver - disse ela.
A adolescente agredida fez exame de corpo de delito e o resultado vai sair em 15 dias. O resultado deve ser enviado para o Ministério Público e para o Juizado da Infância e Juventude. Meire disse estar arrependida de ter estimulado a briga, mas não reprovou o comportamento da filha. Ao contrário, defendeu a atitude:
- Qualquer pai que visse a filha por baixo iria falar assim. E eu falei 'bate mesmo, dá pesado'. Porque se apanhar aqui (na escola), apanha em casa. Não criei filha para apanhar na rua - diz a monitora escolar.
De acordo com o Conselho Tutelar, as duas adolescentes são vítimas.
- Fica uma dúvida. Como será a educação dessa adolescente lá na casa dela? - pergunta o conselheiro Marcos da Silva.
A mãe da outra adolescente envolvida na briga também reprovou a atitude da monitora escolar.
- Como estamos educando nosso filhos se estamos, em casa, ensinando a violência? Eu acho que isso não é educação - disse Sueli Silvestrin dos Reis.
As duas garotas de 15 anos estariam disputando um rapaz de 23 anos. A menina que foi agredida estaria saindo com o jovem, que havia terminado com a outra. Segundo o Secretário Municipal de Cultura, Vandenei Dogado, as duas estudam na Escola Estadual Humberto Vitorazzo.
- A monitora tinha justamente o papel de vigiar os alunos e não incentivar a briga entre eles. Esse tipo de atitude é inadmissível - afirmou Dogado.
A polícia vai pedir ao Instituto de Criminalística (IC) a perícia nas imagens. Dependendo das conclusões do laudo, Meire pode ser indiciada por corrupção de menores.
O prefeito Roque Hoffmann (PSDB) considerou a atitude da monitora lamentável. Segundo ele, a mulher foi contratada neste ano para o cargo e recebeu treinamento específico para lidar com os alunos. Meire trabalhava em dos ônibus que fazem o transporte escolar na cidade. De acordo com a prefeitura, uma das funções era evitar confusão e brigas entre os alunos no trajeto de casa para escola.
O Conselho Tutelar também está acompanhando o caso. Se o relatório do Juizado da Infância e Juventude não for favorável, Meire poderá ainda perder a guarda da filha. Segundo os conselheiros, a atitude da mãe fere o Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo as imagens, Meire estimulou a briga.
- Vai Luíza, mete o pé. Que nem eu te ensinei. Mete um soco na cara, seu pai tá no carro - gritou a mulher.
Alguns colegas das estudantes ainda tentaram separar a briga, mas Meire não deixou.
- Não entra ninguém. Não vai entrar ninguém. É minha filha, ela vai resolver - disse ela.
A adolescente agredida fez exame de corpo de delito e o resultado vai sair em 15 dias. O resultado deve ser enviado para o Ministério Público e para o Juizado da Infância e Juventude. Meire disse estar arrependida de ter estimulado a briga, mas não reprovou o comportamento da filha. Ao contrário, defendeu a atitude:
- Qualquer pai que visse a filha por baixo iria falar assim. E eu falei 'bate mesmo, dá pesado'. Porque se apanhar aqui (na escola), apanha em casa. Não criei filha para apanhar na rua - diz a monitora escolar.
De acordo com o Conselho Tutelar, as duas adolescentes são vítimas.
- Fica uma dúvida. Como será a educação dessa adolescente lá na casa dela? - pergunta o conselheiro Marcos da Silva.
A mãe da outra adolescente envolvida na briga também reprovou a atitude da monitora escolar.
- Como estamos educando nosso filhos se estamos, em casa, ensinando a violência? Eu acho que isso não é educação - disse Sueli Silvestrin dos Reis.
As duas garotas de 15 anos estariam disputando um rapaz de 23 anos. A menina que foi agredida estaria saindo com o jovem, que havia terminado com a outra. Segundo o Secretário Municipal de Cultura, Vandenei Dogado, as duas estudam na Escola Estadual Humberto Vitorazzo.
- A monitora tinha justamente o papel de vigiar os alunos e não incentivar a briga entre eles. Esse tipo de atitude é inadmissível - afirmou Dogado.
O Globo
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