Os países latino-americanos devem destinar mais fundos para a infância e menos à compra de armamento, a fim de evitar o aumento nos números de pobreza, desnutrição crônica infantil e taxas de criminalidade entre jovens por causa da crise, disse hoje em Lima a ONG Save the Children.
“O que está acontecendo na América Latina é um dos paradoxos mais incríveis: enquanto muitos países entram em uma corrida armamentista e gastam milhões de dólares em armamento, muitas crianças sofrem de desnutrição crônica, o trabalho infantil cresce, assim como os abusos contra menores”, declarou à Agência Efe o coordenador regional de investimento em infância da ONG, o chileno Jorge Oroza.
Durante sua participação no segundo encontro latino-americano de investimento em infância, que começou na segunda-feira e terminou hoje em Lima, Oroza chamou a atenção para as 34 milhões de crianças que não vão à escola na região.
O chileno apontou que, de acordo com “números conservadores, existiam antes da crise cerca de 180 milhões de pobres na América Latina, dos quais 120 milhões eram crianças. Nos últimos meses, calcula-se que mais 10 milhões de crianças passaram a viver na pobreza”.
Oroza também ressaltou que, como consequência da crise financeira mundial, o trabalho infantil aumentou e que muitos jovens, ao não encontrar um emprego, “eventualmente se unirão a bandidos, em uma situação que gerará um grave problema social”, como já ocorre em países como El Salvador e Honduras.
Nesse sentido, o ativista da Save The Children disse que a solução não é diminuir a idade penal, mas encontrar soluções para este problema, como investir na criação de postos de trabalho para jovens e em sua capacitação.
“O que está acontecendo na América Latina é um dos paradoxos mais incríveis: enquanto muitos países entram em uma corrida armamentista e gastam milhões de dólares em armamento, muitas crianças sofrem de desnutrição crônica, o trabalho infantil cresce, assim como os abusos contra menores”, declarou à Agência Efe o coordenador regional de investimento em infância da ONG, o chileno Jorge Oroza.
Durante sua participação no segundo encontro latino-americano de investimento em infância, que começou na segunda-feira e terminou hoje em Lima, Oroza chamou a atenção para as 34 milhões de crianças que não vão à escola na região.
O chileno apontou que, de acordo com “números conservadores, existiam antes da crise cerca de 180 milhões de pobres na América Latina, dos quais 120 milhões eram crianças. Nos últimos meses, calcula-se que mais 10 milhões de crianças passaram a viver na pobreza”.
Oroza também ressaltou que, como consequência da crise financeira mundial, o trabalho infantil aumentou e que muitos jovens, ao não encontrar um emprego, “eventualmente se unirão a bandidos, em uma situação que gerará um grave problema social”, como já ocorre em países como El Salvador e Honduras.
Nesse sentido, o ativista da Save The Children disse que a solução não é diminuir a idade penal, mas encontrar soluções para este problema, como investir na criação de postos de trabalho para jovens e em sua capacitação.
G1
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