Pesquisa realizada com mais de mil jovens americanos diz que fatores genéticos, além dos sociais, influenciam na iniciação sexual
Pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, analisaram a vida de mais de mil jovens americanos para entender como fatores genéticos podem influenciar na iniciação sexual.
O estudo, publicado na revista Child Development, examinou a vida de mais de mil adolescentes, de 14 anos ou mais, que eram primos. Quanto mais genes os adolescentes tinham em comum, mais próxima a idade em que eles tiveram a sua primeira relação sexual, independentemente da presença ou não dos pais na infância, concluiu a pesquisa.
Integrado com uma análise social, o estudo comparou a média de idade da primeira relação sexual entre crianças cujos pais estavam sempre ausentes, parcialmente ausentes ou sempre presentes durante toda a infância.
Isso, segundo os pesquisadores, mostra que fatores genéticos, assim como fatores sociais como pobreza, oportunidades para educação e religião, contribuem para o início da vida sexual.
Entre os jovens que tiveram pais ausentes, 63,2% disseram ter tido relações sexuais. Já no caso de pais ocasionalmente ausentes, esse índice foi menor, 52,5%. O número é bastante diferente entre os adolescentes que tiveram pais presentes durante a infância. Apenas 21% deles afirmam já ter vivido uma relação sexual.
A média de idade para a primeira relação sexual para crianças com pais sempre ausentes foi de 15,28 anos. No segundo grupo, a média foi de 15,36 e no terceiro, 16,11.
Apesar do estudo apontar para uma influência dos fatores sociais, os pesquisadores afirmam que a relação entre a ausência do pai e a sexualidade das crianças é melhor explicada pelas influências genéticas do que apenas por teorias ambientais.
"Claramente não existe um 'gene da ausência do pai', mas há fatores genéticos vindos de mães e pais que aumentam a probabilidade de um comportamento sexual mais precoce em seus filhos”, afirma Jane Mendle, chefe do estudo.
Segundo Jane, o peso genético aparece em pais que apresentam características como impulsividade, que fazem o uso de drogas e naqueles que tendem a brigar ou buscar “emoções fortes”.
Pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, analisaram a vida de mais de mil jovens americanos para entender como fatores genéticos podem influenciar na iniciação sexual.
O estudo, publicado na revista Child Development, examinou a vida de mais de mil adolescentes, de 14 anos ou mais, que eram primos. Quanto mais genes os adolescentes tinham em comum, mais próxima a idade em que eles tiveram a sua primeira relação sexual, independentemente da presença ou não dos pais na infância, concluiu a pesquisa.
Integrado com uma análise social, o estudo comparou a média de idade da primeira relação sexual entre crianças cujos pais estavam sempre ausentes, parcialmente ausentes ou sempre presentes durante toda a infância.
Isso, segundo os pesquisadores, mostra que fatores genéticos, assim como fatores sociais como pobreza, oportunidades para educação e religião, contribuem para o início da vida sexual.
Entre os jovens que tiveram pais ausentes, 63,2% disseram ter tido relações sexuais. Já no caso de pais ocasionalmente ausentes, esse índice foi menor, 52,5%. O número é bastante diferente entre os adolescentes que tiveram pais presentes durante a infância. Apenas 21% deles afirmam já ter vivido uma relação sexual.
A média de idade para a primeira relação sexual para crianças com pais sempre ausentes foi de 15,28 anos. No segundo grupo, a média foi de 15,36 e no terceiro, 16,11.
Apesar do estudo apontar para uma influência dos fatores sociais, os pesquisadores afirmam que a relação entre a ausência do pai e a sexualidade das crianças é melhor explicada pelas influências genéticas do que apenas por teorias ambientais.
"Claramente não existe um 'gene da ausência do pai', mas há fatores genéticos vindos de mães e pais que aumentam a probabilidade de um comportamento sexual mais precoce em seus filhos”, afirma Jane Mendle, chefe do estudo.
Segundo Jane, o peso genético aparece em pais que apresentam características como impulsividade, que fazem o uso de drogas e naqueles que tendem a brigar ou buscar “emoções fortes”.
Revista Época
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