segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Menina de sete anos é encontrada morta dentro de micro-ondas em São José


Irmã de 10 anos achou o corpo de Terezinha Aparecida dos Santos

Terezinha Aparecida dos Santos, de sete anos, foi encontrada morta pela irmã de 10 anos dentro de um micro-ondas que ficava na casa de bonecas das crianças. O caso aconteceu neste domingo em um sítio na rua Avelino Elesbão Mafra, no Morro do Alemão, bairro Potecas, em São José, Grande Florianópolis.
A equipe de investigação da Central de Polícia de São José informou que somente o Instituto Geral de Perícias (IGP) é capaz de determinar se havia como Terezinha entrar no micro-ondas e fechar a porta sozinha.
Os policiais civis vão aguardar os laudos técnicos para saber se houve agressão física ou sexual. Resultados negativos reforçariam a hipótese de fatalidade. Somente a necropsia pode apontar as causa da morte, mas a suspeita é de asfixia.
Nilce Aparecida Cabra, mãe da menina, disse que Terezinha brincava com a irmã de quatro anos, quando chamou as duas para tomarem banho antes do almoço, às 10h.
Terezinha não apareceu e Nilce começou a procurar a criança, mas achou somente os calçados. Bateu na porta de todos os vizinhos e nada de informações. Ligou para o marido que estava com a filha de 10 anos no mato procurando madeira que servisse para cabo de foice.

Buscas terminaram com choro e gritos
Houve mobilização geral. O pai e sete vizinhos se dividiram para fazer buscas no mato. Cada um ficou encarregado de fazer uma varredura numa faixa de 500 metros na direção indicada.
A mãe acreditava que alguém havia entrado na casa de bonecas e levado a filha. Chamou a polícia e disse para irem com cães farejadores.
Antônio da Cruz, 46 anos, era um dos voluntários e contou que a procura acabou com o choro e o grito da irmã de 10 anos, por volta das 14h20min. Quando encontraram Terezinha, ela já estava sem pulsação.
Todos se voltaram para a entrada da casa de bonecas. Viram a irmã com Terezinha nos braços. Desesperado, o pai atirou o micro-ondas de um barranco.
A Polícia Civil investiga o caso


Diário Catarinense

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