Pergunta: o que é capaz de reunir centenas de adolescentes num domingo de sol tipicamente carioca? Se você pensou em responder "a praia", pense duas vezes, porque este não é um domingo qualquer: é o dia mais movimentado do primeiro fim de semana da Bienal. O motivo? A americana Meg Cabot, autora de dezenas de best-sellers voltados para o público jovem que já venderam cerca de 50 milhões de exemplares em todo o mundo. Para ver a escritora, os fãs ignoraram o calor e começaram a chegar antes mesmo da abertura dos portões do Riocentro, às 10h.
A badalação em torno de Meg foi tanta que ela teve que fazer hora extra. Sua apresentação no auditório Euclides da Cunha, que duraria uma hora, teve que ser desmembrada em dois bate-papos de 30 minutos cada. Tudo para dar conta da multidão adolescente que saiu de todos os cantos da cidade - e do país - para ver de perto a autora da série "O diário da princesa".
As 390 senhas previstas para serem distribuídas uma hora antes do início da apresentação de Meg, marcada para as 15h, começaram a ser entregues assim que os pavilhões do Riocentro foram abertos. Segundo a organização da Bienal, a decisão foi tomada por temor de que alguém passasse mal com o calor.
Quem conseguiu senha para a palestra teve a chance de conhecer um pouco mais da vida de Meg. Recebida com uma onda interminável de aplausos e gritinhos, ela arriscou frases em português ("Oi, tudo bem?", "Obrigada!"), mostrou fotos de infância num telão e contou como se tornou escritora.
- Eu sempre escrevi histórias e meu marido me incentivava a mandá-las para editoras. Ele dizia que o máximo que podia acontecer era eu ser rejeitada. E eu fui! Muitas vezes! Mas vejam o que aconteceu hoje - ela disse, enquanto o telão mostrava capas de dezenas de seus livros publicados em todo o mundo.
Apesar de ter a apresentação reduzida, Meg ainda teve tempo de responder a perguntas da plateia: sobre o que ela faz quando tem bloqueio criativo ("Eu como!"), sobre rapazes ("Eles não são perfeitos... assim como nós!") e até sobre uma insuspeita influência de Jane Austen ("Ela cria personagens completamente reais, e é o que eu tento fazer também...").
A segunda apresentação, marcada a princípio para 15 minutos depois da primeira, sofreu um grande atraso porque a plateia da primeira sessão foi obrigada a sair pela mesma porta por onde entraria o público da seguinte. A demora na devolução de fones de ouvido usados para a tradução simultânea foi a principal responsável pelo atraso, que irritou muitas adolescentes - e também os pais que aguardavam pacientemente enquanto as filhas realizavam seu sonho.
Guilherme Freitas e Lívia Brandão
A badalação em torno de Meg foi tanta que ela teve que fazer hora extra. Sua apresentação no auditório Euclides da Cunha, que duraria uma hora, teve que ser desmembrada em dois bate-papos de 30 minutos cada. Tudo para dar conta da multidão adolescente que saiu de todos os cantos da cidade - e do país - para ver de perto a autora da série "O diário da princesa".
As 390 senhas previstas para serem distribuídas uma hora antes do início da apresentação de Meg, marcada para as 15h, começaram a ser entregues assim que os pavilhões do Riocentro foram abertos. Segundo a organização da Bienal, a decisão foi tomada por temor de que alguém passasse mal com o calor.
Quem conseguiu senha para a palestra teve a chance de conhecer um pouco mais da vida de Meg. Recebida com uma onda interminável de aplausos e gritinhos, ela arriscou frases em português ("Oi, tudo bem?", "Obrigada!"), mostrou fotos de infância num telão e contou como se tornou escritora.
- Eu sempre escrevi histórias e meu marido me incentivava a mandá-las para editoras. Ele dizia que o máximo que podia acontecer era eu ser rejeitada. E eu fui! Muitas vezes! Mas vejam o que aconteceu hoje - ela disse, enquanto o telão mostrava capas de dezenas de seus livros publicados em todo o mundo.
Apesar de ter a apresentação reduzida, Meg ainda teve tempo de responder a perguntas da plateia: sobre o que ela faz quando tem bloqueio criativo ("Eu como!"), sobre rapazes ("Eles não são perfeitos... assim como nós!") e até sobre uma insuspeita influência de Jane Austen ("Ela cria personagens completamente reais, e é o que eu tento fazer também...").
A segunda apresentação, marcada a princípio para 15 minutos depois da primeira, sofreu um grande atraso porque a plateia da primeira sessão foi obrigada a sair pela mesma porta por onde entraria o público da seguinte. A demora na devolução de fones de ouvido usados para a tradução simultânea foi a principal responsável pelo atraso, que irritou muitas adolescentes - e também os pais que aguardavam pacientemente enquanto as filhas realizavam seu sonho.
Guilherme Freitas e Lívia Brandão
foto de Fabio Rossi
Blog Prosa Online
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