A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, nesta quinta-feira, um projeto de lei que permite a adoção de crianças por casais homossexuais.
A lei passará agora pelo Senado, onde a votação está sendo considerada apenas uma formalidade, já que os senadores já haviam aprovado a versão preliminar do projeto.
Caso seja aprovada no Senado, o Uruguai se tornará o primeiro país da América Latina a autorizar a adoção por casais homossexuais.
Dos 99 deputados que compõem a Câmara no Uruguai, 53 estavam presentes na votação e 40 votaram a favor da medida.
O governo do presidente Tabaré Vázquez – o primeiro líder de esquerda a assumir a Presidência do Uruguai – aprovou em maio o acesso dos homossexuais às escolas militares do país.
Em 2008, o governo também aprovou a união civil entre homossexuais.
A lei passará agora pelo Senado, onde a votação está sendo considerada apenas uma formalidade, já que os senadores já haviam aprovado a versão preliminar do projeto.
Caso seja aprovada no Senado, o Uruguai se tornará o primeiro país da América Latina a autorizar a adoção por casais homossexuais.
Dos 99 deputados que compõem a Câmara no Uruguai, 53 estavam presentes na votação e 40 votaram a favor da medida.
O governo do presidente Tabaré Vázquez – o primeiro líder de esquerda a assumir a Presidência do Uruguai – aprovou em maio o acesso dos homossexuais às escolas militares do país.
Em 2008, o governo também aprovou a união civil entre homossexuais.
Críticas
Apesar disso, a lei sobre a adoção causou polêmica no país.
Em entrevista ao canal de televisão Univision, o arcebispo de Montevidéu, Nicolas Cotugno, afirmou que “o tema da adoção de crianças por homossexuais se refere essencialmente à natureza humana e consequentemente se trata de ir contra os direitos fundamentais do ser humano enquanto pessoa”.
O porta-voz da ONG Coordinadora Nacional por la Vida, Nestor Martinez também criticou a medida em entrevista ao jornal uruguaio El Pais, na qual afirmou que o projeto de lei “constitui um retrocesso e um atentado aos direitos das crianças”.
A votação da lei no Senado deve acontecer antes do dia 15 de setembro, quando se encerram as atividades do legislativo por conta das eleições presidenciais, agendadas para outubro.
Apesar disso, a lei sobre a adoção causou polêmica no país.
Em entrevista ao canal de televisão Univision, o arcebispo de Montevidéu, Nicolas Cotugno, afirmou que “o tema da adoção de crianças por homossexuais se refere essencialmente à natureza humana e consequentemente se trata de ir contra os direitos fundamentais do ser humano enquanto pessoa”.
O porta-voz da ONG Coordinadora Nacional por la Vida, Nestor Martinez também criticou a medida em entrevista ao jornal uruguaio El Pais, na qual afirmou que o projeto de lei “constitui um retrocesso e um atentado aos direitos das crianças”.
A votação da lei no Senado deve acontecer antes do dia 15 de setembro, quando se encerram as atividades do legislativo por conta das eleições presidenciais, agendadas para outubro.
BBC Brasil
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