sábado, 29 de agosto de 2009

Governador advoga responsabilização criminal de seitas religiosas com casos de feitiçaria



O governador do Uíge, Mawete João Baptista, pediu (quinta-feira), no município do Dange-Quitexe, 40 quilômetros a Sul da capital da província, a responsabilização criminal das seitas religiosas e pessoas que acusam crianças de práticas de feitiçaria.
Mawete João Baptista, que manifestou este posicionamento durante o ato de apresentação da nova administradora municipal de Dange-Quitexe, Maria Fernanda Cavungo, disse que as instituições e pessoas que acusam as crianças de feitiçaria violam os direitos destas, pelo que “devem ser responsabilizados criminalmente”.
“Não queremos que a nossa criança seja molestada, ou então seja acusada de feiticeira. Estes problemas todos queremos eliminá-los do nosso convívio”, referiu, acrescentando que “quando uma criança é chamada de feiticeira, os colegas e amigos se afastam dela”.
Para o governador, a criança merece uma atenção especial de vida para que cresça de forma sã.
O governante denunciou existirem na província seitas religiosas que acusam crianças de práticas de feitiçaria, contrariando os pressupostos da palavra de Deus, contidos na Bíblia.
Contudo, deu a conhecer que a Polícia Nacional está orientada a acompanhar o comportamento de todos que assim procedem para que sejam encaminhados a Justiça.
“Apelamos às igrejas e as autoridades tradicionais a absterem-se deste tipo de comportamento e responsabilizamos a Polícia para acompanhar esta situação na nossa província”, reforçou Mawete João Baptista.
A nova administradora municipal de Dange-Quitexe foi recentemente nomeada em despacho do ministro da Administração do Território, Virgílio de Fontes Pereira.
Membros do Governo da Província e da Administração Municipal, autoridades tradicionais, entidades políticas e religiosas presenciaram ao ato.


Angola Press

Pastores nigerianos punem crianças por práticas de bruxaria
Pastores de igrejas evangélicas, na Nigéria, estão acusando crianças do país de serem bruxas e levando-as ao abuso e crueldade. O motivo de tal ato parte de suposições de que as crianças estejam enfeitiçadas e sejam “bruxas”.
Os pastores do país prometem um exorcismo que irá livrá-las da maldição, isso tudo mediante pagamento dos familiares. O tratamento leva de três a quatro meses.
As crianças estão sendo abandonadas pelos pais que não possuem dinheiro para a cura, ficando à deriva esperando a morte, isso quando não são espancadas, queimadas, envenenadas, enterradas vivas, amarradas em árvores ou sofrem outros tipos de crueldade.
Estima-se que cerca de 5.000 crianças foram abandonadas desde 1998, e que de cada cinco crianças abandonadas, uma acaba morrendo. As que sobrevivem à punição ficam em estado de choque.

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