Uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada está ressocializando adolescentes infratores no Vale do Sinos. O resultado já pôde ser visto ontem, na formatura da primeira turma de alunos do curso de corte e costura de calçados realizado no Centro de Atendimento Sócioeducativo (Case) de Novo Hamburgo.
Há três meses, a empresa de calçados infantis Marisol resolveu apostar na iniciativa e montou um ateliê de costura dentro do Case. A decisão foi baseada em outro projeto, que começou em 2006. Desde então, o curso era oferecido na empresa para os adolescentes que tinham direito a sair da unidade durante o dia para atividades externas. Desde então, 70 adolescentes participaram do projeto. Cinco deles viraram funcionários. É uma perspectiva de vida nova para os jovens. Um dos adolescentes passou quatro de seus 18 anos atrás dos muros da Case durante duas internações, uma delas por homicídio e outra por latrocínio (roubo seguido de morte). Em junho, resolveu entrar no curso:
– Eu vejo um futuro diferente, porque para o crime eu não quero mais voltar. A gente achava que costura era coisa de mulher, mas agora vejo que tem homem costureiro também.
Dos 109 jovens internados, 10 participaram do curso. Dois desistiram e oito receberam os diplomas. A chance mudou a vida de Flori Chaves de Almeida, 20 anos. Ele foi interno durante dois anos. Há um ano e um mês, teve a carteira assinada e hoje é um dos 900 empregados da indústria.
– Eu não tinha perspectiva nenhuma e isso mudou a minha história para sempre. Agora quero é crescer e ser promovido – diz ele, que por conta do novo emprego, conheceu a atual companheira.
A oportunidade de se formar também foi dada para os que estão em regime fechado.
– Quem é que daria emprego para um jovem como eu? Agora, é uma oportunidade para a gente sair empregado e sem precisar voltar para o crime – afirma um jovem do curso.
O instrutor, Dionatan Frantz, se diz surpreso com o desempenho e força de vontade dos alunos.
– Esse projeto é uma prova de que vale a pena investir para que eles saiam da Case diferentes de quando entraram – disse o diretor da Case de Novo Hamburgo, Cláudio Tomasini.
A ideia da empresa é oferecer emprego aos que acabaram o curso agora, assim que os problemas com a Justiça sejam resolvidos. Uma nova turma deve ser formada até o final do ano.
Há três meses, a empresa de calçados infantis Marisol resolveu apostar na iniciativa e montou um ateliê de costura dentro do Case. A decisão foi baseada em outro projeto, que começou em 2006. Desde então, o curso era oferecido na empresa para os adolescentes que tinham direito a sair da unidade durante o dia para atividades externas. Desde então, 70 adolescentes participaram do projeto. Cinco deles viraram funcionários. É uma perspectiva de vida nova para os jovens. Um dos adolescentes passou quatro de seus 18 anos atrás dos muros da Case durante duas internações, uma delas por homicídio e outra por latrocínio (roubo seguido de morte). Em junho, resolveu entrar no curso:
– Eu vejo um futuro diferente, porque para o crime eu não quero mais voltar. A gente achava que costura era coisa de mulher, mas agora vejo que tem homem costureiro também.
Dos 109 jovens internados, 10 participaram do curso. Dois desistiram e oito receberam os diplomas. A chance mudou a vida de Flori Chaves de Almeida, 20 anos. Ele foi interno durante dois anos. Há um ano e um mês, teve a carteira assinada e hoje é um dos 900 empregados da indústria.
– Eu não tinha perspectiva nenhuma e isso mudou a minha história para sempre. Agora quero é crescer e ser promovido – diz ele, que por conta do novo emprego, conheceu a atual companheira.
A oportunidade de se formar também foi dada para os que estão em regime fechado.
– Quem é que daria emprego para um jovem como eu? Agora, é uma oportunidade para a gente sair empregado e sem precisar voltar para o crime – afirma um jovem do curso.
O instrutor, Dionatan Frantz, se diz surpreso com o desempenho e força de vontade dos alunos.
– Esse projeto é uma prova de que vale a pena investir para que eles saiam da Case diferentes de quando entraram – disse o diretor da Case de Novo Hamburgo, Cláudio Tomasini.
A ideia da empresa é oferecer emprego aos que acabaram o curso agora, assim que os problemas com a Justiça sejam resolvidos. Uma nova turma deve ser formada até o final do ano.
Zero Hora
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