O Conselho Tutelar de Sorocaba informa que nos últimos seis meses começou a atender pelo menos cinco jovens com menos de 18 anos que moram no município e se prostituíam. Segundo o presidente do Conselho Tutelar, Luiz Guilherme Antunes Caniello, não foram flagrados durante a atividade, mas denunciados ou assumiram ter essa atividade. O número de casos de menores que se prostituem em Sorocaba, entretanto, pode ser ainda maior, já que não há fiscalizações constantes.
A última fiscalização realizada em parceria entre Conselho Tutelar, polícia e outros órgãos foi realizada há mais de seis meses. “Nenhuma adolescente foi encontrada na última fiscalização em prostíbulos na região do Éden”, disse Caniello. O próprio presidente do Conselho Tutelar defende que as fiscalizações e flagrantes cabem às polícias. Outro conselheiro, Manoel Castilho, deixa evidência de que nem todas as informações são checadas. “Recebemos denúncias de que há adolescentes se prostituindo na avenida General Osório, mas geralmente não há disponibilidade para fazer essas blitze de madrugada”, diz Castilho.
Uma garota maior de idade que faz programa na região central de Sorocaba declara que nunca viu conselheiros tutelares fazendo abordagens, mas diversas vezes foi averiguada por policiais militares. “Pedem documentos, revistam bolsas para para ver quem usa drogas e conferem quem tem passagem pela polícia”, afirma. Apesar de dizer que nunca viu a polícia flagrar uma menor nesse locais, declarou que quando isso ocorre eles mandam ela ir embora ou chamam os pais. Ela diz que não tem colegas com menos de 18 anos na atividade, mas sabe que há garotas com 16 e 17 anos se prostituindo. “Geralmente elas ficam perto de barzinhos. Um dos lugares em que podem ser encontradas é entre a Praça do Rosário e a do Canhão”, revela. Segundo a garota de programa essas meninas costumam se prostituir para manter o vício, na maior parte das vezes em crack.
O conselheiro tutelar Castilho afirmou que recentemente, por volta das 17h, recebeu um telefonema anônimo informando que duas adolescentes estavam entrando em um drive-in dentro de um carro com um homem. “Peguei os dados, passei para a polícia e fui embora. Os policiais retornaram querendo saber se tinha conselheiro para acompanhar pessoalmente. Não tinha, o conselheiro que estava atuando na rua aquele dia já estava em uma delegacia”, declarou Castilho. Ele sequer ficou sabendo se o caso foi averiguado.
O presidente do Conselho Tutelar em Sorocaba, Guilherme Caniello, considera um absurdo o fato da polícia condicionar a ocorrência à presença de um conselheiro. “Tem que constatar se é menor e acionar os pais. Se o responsável comparecer na delegacia morreu o assunto naquele momento, porque o Conselho Tutelar vai acompanhar depois de resolvida a questão criminal”, disse Caniello. Segundo a Polícia Militar (PM), quando não há conselheiros, são acionados assistentes sociais da Prefeitura ou testemunhas. O tenente da PM, André Luiz Menezes, informa que de janeiro a junho deste ano a corporação flagrou 436 menores nas mais variadas formas de ocorrências, incluindo roubo, furto, tráfico de entorpecentes, tentativa de homicídio e porte de armas, entre outros.
Serviço
O Conselho Tutelar funciona na rua Armando Sales de Oliveira, 211, Trujillo. Atende das 8h às 17h sem intervalo para almoço. O contato por telefone durante o expediente pode ser feito pelo número 3232-0841. Em outros horários, pode ser acionado pelo 199, da Guarda Municipal, ou 181, do serviço Disque-Denúncia.
A última fiscalização realizada em parceria entre Conselho Tutelar, polícia e outros órgãos foi realizada há mais de seis meses. “Nenhuma adolescente foi encontrada na última fiscalização em prostíbulos na região do Éden”, disse Caniello. O próprio presidente do Conselho Tutelar defende que as fiscalizações e flagrantes cabem às polícias. Outro conselheiro, Manoel Castilho, deixa evidência de que nem todas as informações são checadas. “Recebemos denúncias de que há adolescentes se prostituindo na avenida General Osório, mas geralmente não há disponibilidade para fazer essas blitze de madrugada”, diz Castilho.
Uma garota maior de idade que faz programa na região central de Sorocaba declara que nunca viu conselheiros tutelares fazendo abordagens, mas diversas vezes foi averiguada por policiais militares. “Pedem documentos, revistam bolsas para para ver quem usa drogas e conferem quem tem passagem pela polícia”, afirma. Apesar de dizer que nunca viu a polícia flagrar uma menor nesse locais, declarou que quando isso ocorre eles mandam ela ir embora ou chamam os pais. Ela diz que não tem colegas com menos de 18 anos na atividade, mas sabe que há garotas com 16 e 17 anos se prostituindo. “Geralmente elas ficam perto de barzinhos. Um dos lugares em que podem ser encontradas é entre a Praça do Rosário e a do Canhão”, revela. Segundo a garota de programa essas meninas costumam se prostituir para manter o vício, na maior parte das vezes em crack.
O conselheiro tutelar Castilho afirmou que recentemente, por volta das 17h, recebeu um telefonema anônimo informando que duas adolescentes estavam entrando em um drive-in dentro de um carro com um homem. “Peguei os dados, passei para a polícia e fui embora. Os policiais retornaram querendo saber se tinha conselheiro para acompanhar pessoalmente. Não tinha, o conselheiro que estava atuando na rua aquele dia já estava em uma delegacia”, declarou Castilho. Ele sequer ficou sabendo se o caso foi averiguado.
O presidente do Conselho Tutelar em Sorocaba, Guilherme Caniello, considera um absurdo o fato da polícia condicionar a ocorrência à presença de um conselheiro. “Tem que constatar se é menor e acionar os pais. Se o responsável comparecer na delegacia morreu o assunto naquele momento, porque o Conselho Tutelar vai acompanhar depois de resolvida a questão criminal”, disse Caniello. Segundo a Polícia Militar (PM), quando não há conselheiros, são acionados assistentes sociais da Prefeitura ou testemunhas. O tenente da PM, André Luiz Menezes, informa que de janeiro a junho deste ano a corporação flagrou 436 menores nas mais variadas formas de ocorrências, incluindo roubo, furto, tráfico de entorpecentes, tentativa de homicídio e porte de armas, entre outros.
Serviço
O Conselho Tutelar funciona na rua Armando Sales de Oliveira, 211, Trujillo. Atende das 8h às 17h sem intervalo para almoço. O contato por telefone durante o expediente pode ser feito pelo número 3232-0841. Em outros horários, pode ser acionado pelo 199, da Guarda Municipal, ou 181, do serviço Disque-Denúncia.
(Por Leandro Nogueira)
Jornal Cruzeiro do Sul
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