SÃO PAULO - A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nota elogiando a Justiça brasileira pelo rigor na apuração das denúncias contra o médico Roger Abdelmassih, acusado de 56 estupros e atentados violentos, a maioria contra ex-pacientes. Depois da denúncia do Ministério Público, mais cinco mulheres procuraram a polícia para depor contra o médico. A nota da ONU, assinada por Rebecca Reichmann Tavares, representante do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) Brasil e Cone Sul, afirma que o órgão é solidário às "dezenas de mulheres brasileiras que ousaram romper o silêncio e tornar públicos a sua dor e seu sofrimento".
Em nota, o órgão diz ainda que "a revelação pública da série de crimes sexuais atribuídos ao médico Roger Abdelmassih e o rigor da justiça brasileira na apuração das denúncias representam passos significativos para o exercício pleno dos direitos humanos das mulheres". "Historicamente, as vítimas têm sido penalizadas pela impunidade e pelo relaxamento da responsabilização dos agressores", completa a nota. Para encerrar a nota, Rebecca afirma "reafirmamos nossa confiança na Justiça e no compromisso do Estado brasileiro com o cumprimento da lei e dos tratados e convenções internacionais de proteção e defesa dos direitos das mulheres."
Na noite de sexta-feira, a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de habeas corpus ao médico. No despacho, a ministra expõe argumentos técnicos para negar o pedido. Ela observou que o habeas corpus ainda não foi julgado no mérito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por isso, o Supremo não poderia examinar o pedido neste momento. Agora, o médico dependerá do STJ que, no fim de semana, já negou o pedido em liminar (caráter provisório) para aguardar o julgamento em liberdade. Não há previsão de quando o pedido será julgado de forma definitiva pelo STJ.
Nesta terça-feira, Abdelmassih, de 65 anos, está sendo transferido para presídio de Tremembé, no interior do São Paulo. Ele estava preso, desde o dia 17 de agosto, no 40º Distrito Policial, em Vila Santa Maria, na zona norte da capital, onde ficam os presos com nível superior da cidade.
Em nota, o órgão diz ainda que "a revelação pública da série de crimes sexuais atribuídos ao médico Roger Abdelmassih e o rigor da justiça brasileira na apuração das denúncias representam passos significativos para o exercício pleno dos direitos humanos das mulheres". "Historicamente, as vítimas têm sido penalizadas pela impunidade e pelo relaxamento da responsabilização dos agressores", completa a nota. Para encerrar a nota, Rebecca afirma "reafirmamos nossa confiança na Justiça e no compromisso do Estado brasileiro com o cumprimento da lei e dos tratados e convenções internacionais de proteção e defesa dos direitos das mulheres."
Na noite de sexta-feira, a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de habeas corpus ao médico. No despacho, a ministra expõe argumentos técnicos para negar o pedido. Ela observou que o habeas corpus ainda não foi julgado no mérito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por isso, o Supremo não poderia examinar o pedido neste momento. Agora, o médico dependerá do STJ que, no fim de semana, já negou o pedido em liminar (caráter provisório) para aguardar o julgamento em liberdade. Não há previsão de quando o pedido será julgado de forma definitiva pelo STJ.
Nesta terça-feira, Abdelmassih, de 65 anos, está sendo transferido para presídio de Tremembé, no interior do São Paulo. Ele estava preso, desde o dia 17 de agosto, no 40º Distrito Policial, em Vila Santa Maria, na zona norte da capital, onde ficam os presos com nível superior da cidade.
O Globo
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