segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RJ: Teste realizado em maternidades pode detectar surdez nos bebês


Segundo dados da OMS, a cada 10 mil bebês, 30 têm perda auditiva. No Brasil, em cada grupo de mil nascidos, um é surdo e entre dois a seis bebês nascem com problemas auditivos

Fundamental para detectar problemas auditivos em recém nascidos, o "teste da orelhinha" pode se tornar obrigatório no município do Rio de Janeiro. O objetivo é que o bebê só saia da maternidade com o exame feito, assim como ocorre com o teste do pezinho. O projeto aprovado dia 18 desse mês em segunda instância na Câmara, prevê que o exame seja feito em maternidades e hospitais municipais onde for realizado o parto. O projeto deve ser enviado esta semana para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Assim que receber, Paes terá 13 dias para sancionar ou não. Estudo feito pela prefeitura do Rio aponta que uma das principais causas de reprovação escolar são os problemas auditivos. Com o projeto pretende-se diagnosticar precocemente o mal e evitar que as crianças tenham problema na fala. Bebês com dificuldade de audição que recebam tratamento até os seis meses de idade conseguem desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que, a cada 10 mil bebês, 30 têm perda auditiva. No Brasil, em cada grupo de mil nascidos, um é surdo e entre dois a seis bebês nascem com problemas auditivos. De acordo com Cláudio Coelho, membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, o teste da orelhinha (emissão otoacústicas) é indolor e é feito com o bebê dormindo. Ele explica que o grau de audição é medido através de um fone que emite sons fracos e depois recolhe as respostas que a orelha do bebê produz. "O teste da orelhinha pode descobrir no primeiro dia de vida se a criança apresenta algum problema auditivo. Se o exame for feito precocemente, possibilita uma maior reabilitação. Se o resultado do primeiro teste não for satisfatório, o exame pode ser repetido de 15 a 30 dias após o primeiro", explica o especialista. [O Dia (RJ) – 24/08/2009]
Fonte: ANDI

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