SÃO PAULO - Até sexta-feira, os portões da Penitenciária Feminina de Tremembé, a 140 quilômetros da capital, podem se abrir para Suzane von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais, Manfred e Marísia, em 2002. Condenada a 38 anos de prisão, ela pode conseguir o direito ao regime semiaberto. Ou seja, terá direito de passar o dia fora da prisão e voltar apenas para dormir.
O programa 'Fantástico', da Rede Globo, mostrou, neste domingo, trechos de dois laudos que apresentaram conclusões contraditórias sobre o comportamento de Suzane e que serão avaliados pela Justiça no julgamento do pedido de semiaberto. O laudo, elaborado com base em depoimentos de sete profissionais que convivem com a jovem, é unânime: ela é uma presa exemplar.
O programa 'Fantástico', da Rede Globo, mostrou, neste domingo, trechos de dois laudos que apresentaram conclusões contraditórias sobre o comportamento de Suzane e que serão avaliados pela Justiça no julgamento do pedido de semiaberto. O laudo, elaborado com base em depoimentos de sete profissionais que convivem com a jovem, é unânime: ela é uma presa exemplar.
- O parecer do presídio é bem objetivo e conclui que a Suzane sempre teve um bom comportamento, sempre respeitou as pessoas da unidade, sempre se relacionou bem com as demais presas. Portanto, merece a promoção prisional - disse o promotor Paulo José de Palma.
O laudo criminológico de psiquiatras, psicólogos e de uma assistente social identifica um perfil dissimulado.
- Deixá-la na rua significa que, no primeiro momento em que se sinta insegura e ameaçada, essa bondade fica em segundo plano, e ela age descontroladamente. Pode fazer algo incapaz de ser previsto - diz o psicólogo Gilberto Rodrigues.
Segundo a defesa da jovem, ela já cumpriu mais de um sexto da pena a que foi condenada, que foi de 39 anos de prisão. Se passar para o semiaberto, ela poderá trabalhar ou estudar durante o dia e voltar à cadeia para dormir.
O laudo criminológico de psiquiatras, psicólogos e de uma assistente social identifica um perfil dissimulado.
- Deixá-la na rua significa que, no primeiro momento em que se sinta insegura e ameaçada, essa bondade fica em segundo plano, e ela age descontroladamente. Pode fazer algo incapaz de ser previsto - diz o psicólogo Gilberto Rodrigues.
Segundo a defesa da jovem, ela já cumpriu mais de um sexto da pena a que foi condenada, que foi de 39 anos de prisão. Se passar para o semiaberto, ela poderá trabalhar ou estudar durante o dia e voltar à cadeia para dormir.
Suzane e os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados em julho de 2006, pelo assassinato dos pais da jovem, ocorrido outubro de 2002, na casa da família. Na época do crime, Daniel namorava Suzane. Os três foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e furto. Suzane e Daniel chegaram a comparecer ao enterro de Manfred e Marísia, mas foram presos dias depois do crime. Daniel e Cristian confessaram que mataram o casal que dormia com golpes de barra de ferro. Suzane planejou o crime.
O Globo
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